RITO DE ADMISSÃO DAS ORDENS SACRAS DE UM CANDIDATO AO DIACONATO

RITO DE ADMISSÃO DAS ORDENS SACRAS 
DE UM CANDIDATO AO DIACONATO



 irmãos e irmãs, estamos aqui reunidos para acolher com alegria este(s) nosso(s) irmão(s) que, após um tempo de formação e discernimento, deseja(m) ser admitido(s) entre os candidatos às Ordens Sacras. Este rito marca publicamente sua decisão de se consagrar ao serviço de Deus e da Igreja.”


📖 Evangelho (Jo 15,16):

“Não fostes vós que me escolhestes, mas fui Eu que vos escolhi e vos destinei para irdes e produzirdes fruto.”



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Queridos irmãos e irmãs,


Hoje a Igreja se alegra ao acolher este nosso irmão no rito de admissão às ordens sacras. É um passo importante: ele manifesta seu desejo de seguir Cristo no ministério ordenado, e a Igreja, por sua vez, o reconhece como alguém chamado e confiado à formação mais próxima para o sacerdócio.


Jesus disse: “Não fostes vós que me escolhestes” — e é bom lembrar isso. A vocação nasce de um chamado divino, e não de ambição ou vontade humana. Ser admitido às ordens não é alcançar um cargo, mas abraçar um caminho de entrega, serviço e constante conversão.


Querido [nome do seminarista], a partir de hoje tua vida está ainda mais ligada à vida da Igreja. Permanece fiel, silencioso diante de Deus, atento ao povo, e perseverante na missão.


E a todos nós aqui reunidos, peço: rezemos por ele. Que Nossa Senhora, Mãe dos sacerdotes, o acompanhe neste caminho que apenas começa.


Amém.


HOMILIA 

Antes do rito de admissão dos candidatos o celebrante pode fazer um pequeno momento de reflexão sobre o momento 

Homilia – 1º Dia do Setenário em honra ao Santíssimo Salvador do Mundo
Tema: “Crê no Senhor Jesus, teu Salvador, e serás salvo.” (At 16,31)
Admissão às Ordens Sacras

Amados irmãos e irmãs,

Hoje, a Igreja se reveste de alegria ao iniciar o Setenário em honra ao Santíssimo Salvador do Mundo. Durante estes dias, queremos voltar o nosso olhar e o nosso coração para Jesus, o único nome no qual encontramos salvação, vida e esperança.

Neste primeiro dia, somos conduzidos pela palavra do apóstolo Paulo:
“Crê no Senhor Jesus, teu Salvador, e serás salvo.”

Essa palavra foi dita a um homem desesperado — um carcereiro que pensava ter perdido tudo. E a resposta de Paulo é clara e cheia de poder: basta crer. Não se trata de uma fé superficial, mas de uma entrega real e confiante a Jesus, o Salvador.

Assim também hoje, o Senhor nos convida a crer de verdade. A abrir o coração para a ação de Deus. A deixar que Ele entre em nossa casa, como entrou na casa daquele homem em Filipos, transformando tudo com sua graça.

Neste mesmo espírito, celebramos com alegria a admissão de nossos irmãos às Ordens Sacras. Eles escutaram esse chamado de fé, e responderam com generosidade: “Eis-me aqui, Senhor!” A admissão é o início visível de uma consagração interior: homens que se colocam a caminho, desejando configurar suas vidas ao Cristo Servo, Pastor e Salvador.

Eles não vêm buscar honra ou status. Vêm servir. Vêm aprender com Cristo, obedecer como Cristo, amar como Cristo. E a comunidade é chamada a rezar por eles, a acompanhar com carinho, a testemunhar o nascimento de novos ministros do Evangelho.

Querida comunidade,
Começamos hoje uma caminhada de sete dias, mas que deve produzir frutos para toda a vida. Que este Setenário nos ajude a renovar a nossa fé e o nosso compromisso com Jesus. Não é hora de ficar à margem. O mundo precisa de cristãos firmes, que creem de verdade, que não têm vergonha do Evangelho, que vivem como salvos por Aquele que deu a vida por nós.

O Salvador do Mundo está entre nós. Ele caminha conosco. Ele entra nas nossas prisões, como entrou naquela prisão de Filipos, e diz: “Crê!”
Crê, e serás salvo. Crê, e serás luz. Crê, e tua casa também será transformada.

Que Jesus, nosso Salvador, renove nossa fé neste Setenário, fortaleça a vocação destes irmãos e faça de toda a nossa Igreja um sinal vivo da salvação que Ele oferece ao mundo inteiro.

Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo.
Para sempre seja louvado.

ADMISSÃO DOS CANDIDADOS 

A homilia conclua-se da seguinte forma:
Pres.: Agora, pois, impulsionados pelo amor de Jesus Cristo e fortalecidos interiormente pela ação do Espírito Santo, chegastes ao desejo de manifestar publicamente o vosso propósito de consagrar-vos ao serviço de Deus e da humanidade. Com alegria acolhemos a manifestação deste vosso desejo. Portanto, ao serdes chamados pelo próprio nome, aproximai-vos para manifestar o vosso propósito diante da Igreja.

O Diácono ou o Presbítero designado para isso chama os aspirantes pelo nome. 

Leitor: Seminarista N.

Cada um responde:
Aspirante: Presente!

E aproxima-se do Celebrante, a quem faz uma reverência.

O Celebrante os interroga com estas palavras:

Pres.: Caros filhos, os pastores e os mestres encarregados de vossa formação, assim como as pessoas que vos conhecem deram de vós um bom testemunho, no qual confiamos plenamente. 

Quereis, respondendo ao chamado de Deus, completar a preparação que vos tornará aptos para receber oportunamente o ministério da Igreja pela sagrada Ordem?

Candidato: Quero!

Pres.: Quereis preparar vosso coração de tal maneira que possais servir fielmente ao Cristo, Senhor nosso, e a seu corpo, que é a Igreja?

Candidato: Quero!

Pres.: A Igreja recebe com alegria o vosso propósito. Deus, que o inspirou, vos de a graça de realizá-lo.

O celebrante e todos os demais se levantam.

Ass.: Creio em Deus Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra; e em Jesus Cristo, seu único Filho, Nosso Senhor; que foi concebido pelo poder do Espírito Santo; nasceu na Virgem Maria, padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado morto e sepultado; desceu à mansão dos mortos; ressuscitou ao terceiro dia; subiu aos céus, está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, donde há de vir a julgar os vivos e os mortos; creio no Espírito Santo, na santa Igreja Católica, na comunhão dos santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne, na vida eterna. Amém

Pres.: Caríssimos irmãos e irmãs, roguemos a Deus e Senhor nosso que derrame a graça de sua benção sobre estes vossos servos que desejam consagrar-se ao serviço da Igreja.

O diácono ou presbítero do ambão diz ou canta:

Leitor: Para que estes nossos irmãos se una mais estreitamente a Cristo e possam ser suas testemunhas no mundo, roguemos ao Senhor.

Ass.: Te rogamos, ouvi-nos.

Leitor: Para que possam assumir as preocupações das pessoas e ouvir sempre a voz do Espirito Santo, roguemos ao Senhor.

Ass.: Te rogamos, ouvi-nos.

Leitor: Para que se tornem ministros da Igreja confirmando na fé os seus irmãos e irmãs pela palavra e pelo exemplo e reunindo-os para a participação na Eucaristia, roguemos ao Senhor.

Ass.: Te rogamos, ouvi-nos.

Leitor: Para que Deus envie operários a sua messe e os cumule com os dons do Espirito Santo, roguemos ao Senhor.

Ass.: Te rogamos, ouvi-nos.

Leitor: Para que todos os seres humanos cheguem a plenitude da paz e da justiça, roguemos ao Senhor.

Ass.: Te rogamos, ouvi-nos.

Leitor: Para que todos os nossos irmãos e irmãs que sofrem, participando da paixão de Cristo, alcancem a liberdade e a saúde, roguemos ao Senhor.

Ass.: Te rogamos, ouvi-nos.

O celebrante então reza:

Pres: Ouvi, Senhor, as nossas suplicar, e abençoai + com o amor paterno estes vossos filhos que desejam dedicar-se a vós e servir ao vosso povo no ministério sagrado, a fim de que perseverem em sua vocação e, unindo-se ao Cristo sacerdote com sincero amor, possam receber dignamente a missão apostólica. Por Cristo, nosso Senhor.

Ass.: Amém.

RITOS FINAIS

BÊNÇÃO FINAL

Se necessário, façam-se breves comunicações ao povo.

Em seguida, faz-se a despedida. O sacerdote, voltado para o povo, abre os braços e diz:
Pres.: O Senhor esteja convosco.
℟.: Ele está no meio de nós.

Pres.: Abençoe-vos o Deus todo-poderoso, Pai e Filho + e Espírito Santo.
℟.: Amém.

Para despedir o povo, o diácono, ou, na sua ausência, o próprio sacerdote canta ou diz:
℣.: Ide em paz e o Senhor vos acompanhe, aleluia, aleluia!
℟.: Graças a Deus!
Então o sacerdote faz com os ministros a devida reverência, e retira-se.